Protesto ante os Libertários do Presente e do Futuro
Estive no quartel e aí aprendi a odiar. Estive no presídio e aí, coisa esquisita, aprendi a amar, a amar intensamente.
Este texto anónimo foi publicado pelo quotidiano anarquista de Valência, Nosotros, nos dias 12, 13, 15, 16 e 17 de Março de 1937.
A Revolução Proletária de Espanha (1936-39), incorrectamente denominada Guerra Civil Espanhola, tem sido, pelo radicalismo e crueldade de que se revestiu a sua crítica prática ao conjunto das parcelas do velho mundo (política, economia, hierarquia, exército e religião), a mais caluniada das revoluções.
Se a esta conspiração confucionista em que vêm colaborando todos os poderes – do estalinismo serôdio ao trotskismo asnático, passando pela hipocrisia social-democrata e pelo silêncio não-explícito da burocracia anarquista, nada desejosa da publicação das suas concessões no governo de Madrid e na Generalitat da Catalunha – juntarmos a imunda censura salazarista que durante dezenas de anos obrigou ao mais profundo segredo sobre os acontecimentos passados do outro lado da fronteira, poderemos avaliar a importância de um tão belo e lúcido depoimento.
• tradução Buiça
• 1.ª edição 1980
• páginas 42
• isbn 972-608-039-8
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
NÃO APLICÁVEL NOUTRAS CAMPANHAS EM CURSO