A Antígona
Uma conspiração permanente contra o mundo. Desde 1979 a empurrar as palavras contra a ordem dominante.
Fundada em Junho de 1979, a Antígona iniciou a sua actividade com a publicação do livro Declaração de Guerra às Forças Armadas e Outros Aparelhos Repressivos do Estado. Este texto emblemático anunciava já o programa editorial que se tem vindo a concretizar, sem desvios, ao longo de quarenta e cinco anos.
Editora sem colecções, por considerar que a separação deve ser combatida, todos os títulos da Antígona obedecem a uma ideia central, a um projecto coerente e unitário. Em cada momento histórico importante, a Antígona tem sabido dar aos leitores obras que contribuem para a compreensão dos acontecimentos que mudam a sociedade e a nossa vida.
Hoje, com mais de 400 títulos publicados, a Antígona mantém a sua paixão inicial pelos textos subversivos e vai continuar, ainda por muito tempo, a empurrar as palavras contra a ordem dominante.
Perguntas frequentes
Porquê Antígona?
Personagem mítica, Antígona simboliza a desobediência.
Sendo uma editora portuguesa, porque é que editam tão poucos autores portugueses?
Poucos autores portugueses se identificam com a nossa linha editorial.
Qual o critério que preside à escolha dos vossos autores?
Observamos primeiro se mijam fora do penico.
Porque é que publicam apenas uma vintena de títulos por ano?
A quantidade é inimiga da qualidade.
Porque é que não há colecções na Antígona?
A Antígona é a colecção, realizando assim a crítica da separação.
Por que razão abandonaram o slogan «cultiva a inteligência, não deixes morrer a revolta»?
Não foi a Antígona que abandonou a máxima, mas o mundo que a não seguiu.
Onde fica a vossa sede?
Nas catacumbas de alguns cérebros.
Tenho uma proposta de publicação para a Antígona. Como devo contactar-vos?
Primeiro olhe para o nosso catálogo. É mais difícil um autor entrar na Antígona do que um camelo passar pelo buraco de uma agulha.
O que distingue a vossa editora entre as demais?
Deixamos esta resposta aos leitores.