Assim Lhes Fazemos a Guerra | Ípsilon (Público) | Recensão de José Riço Direitinho ★★★★½

«Publicado em 2016 em França, e nesse ano vencedor do prémio Goncourt para primeiro romance (com um júri presidido por Bernard Pivot), Dos Nossos Irmãos Feridos (Antígona, 2021) revelou uma das vozes mais talentosas e desassombradas da nova literatura francesa, Joseph Andras (1984), que de imediato recusou o prémio, tornando pública uma carta em que fazia notar que a sua visão da literatura “não é compatível com a ideia de competição”, que a concorrência e a rivalidade são alheias à sua escrita e à criação. O escritor, que colabora regularmente com o jornal L'Humanité, quase não dá entrevistas e subsistem ainda dúvidas quanto à sua verdadeira identidade.

De então para cá, Joseph Andras publicou mais três livros: um texto poético sobre a história do porto de Le Havre, um outro sobre o líder independentista da Nova Caledónia, e mais recentemente este brilhante e combativo Assim Lhes Fazemos a Guerra, um tríptico em que se narram três episódios reais (apresentados em jeito de escrita ficcional) que trazem para o leitor a difícil relação entre humanos e animais, e onde também se cruzam, convergindo, as causas animais, feministas e sociais.»

Para ler na íntegra aqui: https://www.publico.pt/2022/08/12/culturaipsilon/critica/tres-momentos-indignidade-2015490


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