Diário – Volume I | Jornal I | Recensão de Diogo Vaz Pinto

«O que faz de Gombrowicz um escritor singularíssimo, não é tanto a agudeza dos seus diagnósticos em relação aos vícios e às imagens ilusórias que caraterizam a vida contemporânea e, muito particularmente, o meio cultural e artístico, mas sim o génio enfático e a malévola graciosidade do seu estilo, o gozo que retira da abominação, o talento para atravessar com uma lança uma e outra vez os mesmos alvos, as mesmas questões, num registo de irritação que ganha um imponente balanço, o de alguém que anda para ali à espadeirada provocando um clamor medieval com uma sensibilidade e técnicas modernas.»

Para ler na íntegra aqui.


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