O Tango de Satanás | Observador | Recensão de Joana Emídio Marques

«A descida ao inferno pela mão de LK não é das personagens, porque elas já lá estão, nem é do narrador, porque também ele já aprendeu a dançar aquele tango melancólico com Satanás. A descida ao inferno é de cada leitor que aceite entrar neste baile onde a música parece ter estado sempre dentro de nós como um horror que só precisava do momento certo para desabrochar. Krasznahorkai é o Messias que nos coloca à frente não um futuro, mas um espelho onde somos obrigados a encarar a nossa própria miséria, o nosso inferno particular que, independentemente dos regimes políticos, é a única coisa que resta quando caíram por terra todas as (auto)ilusões.»

Para ler na íntegra aqui.


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