Sei Porque Canta o Pássaro na Gaiola | Comunidade Cultura e Arte | Crónica sobre a vida e obra de Maya Angelou

«Maya Angelou é um dos casos em que a literatura não é um mundo de ficção. É, em si mesmo, a sua própria vida, a sua própria mundividência. Está ali, vertida, a sua realidade, aquilo que viveu e não tanto o que poderia ter sido. É um exercício que se desdobra numa extensa caminhada de escrita, mas que não o seria sem a sua força motriz, a vida. Um exercício que assumiu diversas formas, com as suas peculiaridades, mas sem perder a sua essência: o valor de ser mulher, negra, mãe, independente emocionalmente. Angelou fez de uma infância traumática e tumultuosa um caminho de uma luz gradual, que foi iluminando o seu caminho na sua descoberta pelas curvas e pelas lombas da vida, por mais acidentadas. No fim, uma inesquecível memória que, felizmente, não será apagada e que ficou, quase toda, imortalizada. É assim que Maya Angelou continua a pulsar, a respirar, a encontrar-se e a descobrir-se. Numa vida que a literatura lhe permitiu continuar a viver.»

Para ler na íntegra aqui.


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