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Uma Faca nos Dentes | Intro | Recensão de Paulo Ribeiro da Silva
«Dono de uma voz poética imediatamente reconhecível, o poder da imagética e simbolismo que reproduz em cada composição é único (a rosa omnipresente, a revolução latente, a decomposição/decadência inevitável de corpos e ideais, a “flor na boca” da pureza), associado a fortes ritmos aliterativos, emulando urgência e até raiva e impaciência perante o constante adiamento do cumprimento da(s) promessa(s) sucessivas de um futuro radioso.»
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