Cravan/Rigaut/Vaché

Artur Cravan e Jacques Vaché são dois modelos do niilismo Dadá autenticamente vivido. Grandes testemunhadores do mal de viver, o primeiro internou-se no mar numa noite de tempestade no Golfo do México, o outro, que escrevia da frente «chatear-me-ia morrer tão joveeeeem», mata-se em Nantes logo a seguir ao fim da guerra. Mais tarde será a vez de Jacques Rigaut. Nos interseccionismos destas três vidas-suicidas pode-se constatar que a volúpia de destruir é simultaneamente uma volúpia criadora.