Como Fazer Amor com um Negro sem se Cansar

Dany Laferrière

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Cuidado, tem nas mãos uma bomba.
DANY LAFERRIÈRE (ao entregar o manuscrito ao editor)

Uma sátira implacável aos estereótipos racistas que transborda jazz e humor.

 

«Uma provocação astuta e incendiária sobre as relações inter-raciais que se tornou um succès de scandale Guardian

«Um livro em que o racismo não é sancionado, mas sobretudo instrumentalizado e alvo da ironia das personagens.» Deutschlandfunk Kultur

«Um dos livros mais divertidos, descontraídos e com mais jazz do ano [2017], um ataque frontal a todos os que gostam do conforto de dar temas por encerrados. O romance de Laferrière declara guerra a uma percepção que não reconhece os indivíduos como tais, mas os vê como membros de uma "espécie".» Insa Wilke, Süddeutsche Zeitung

«A irreverência de Laferrière para com as vacas sagradas não resulta de um rude desejo de ofender. Faz parte da estratégia de um homem que se alimenta tanto da sua inquietação como da sua vivacidade para se despojar de todas as ilusões – as que confortam e as que desconcertam.» James Campbell, Times Literary Supplement

 

Montreal, um Verão escaldante nos anos 70. Dois negros sem tostão habitam um quarto exíguo: Cota – aspirante a escritor à la Bukowski e Miller, que, armado com uma Remington 22, quer mandar James Baldwin arrumar as botas – e Bouba, fanático por Coltrane, eremita que vive refastelado no divã a ler Freud e o Alcorão, e que ressona tão alto como o trompete de Miles Davis. Os dois levam uma alegre vida boémia de sexo e jazz e, em nome da desforra pela colonização, travam a luta racial na horizontal, assombrados pelo portento sexual do prédio – o Belzebu do Andar de Cima –, que ameaça desmoronar-lhes o tecto.

Brilhante e provocador, traduzido em várias línguas, Como Fazer Amor com um Negro sem se Cansar (1985) é o romance de estreia de Dany Laferrière – em cujas páginas assistimos também ao nascimento de um escritor –, uma sátira feroz aos estereótipos e clichés racistas e às relações raciais na América do Norte. Explodiu como uma bomba no mundo francófono, consagrando um autor que continua a destilar irreverência e humor.

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Sobre o ilustrador

Leonce Saurel (Haiti, 1987), artista haitiano, vive em Port-au-Prince. Acompanhou-o na infância o projecto Timoun Rezistans – que reúne crianças haitianas em ateliers-escola na cidade e lhes ensina o ofício da escultura, visando uma educação pela arte – e aproximou-se do grupo de artistas Atis Rezistans, que organiza oficinas de reciclagem e cujos trabalhos são realizados a partir de materiais encontrados em ferros-velhos. Integram as edições da Antígona as suas ilustrações «Damballah» – o espírito vodu da fecundidade e da bondade – e «Marassa» – gémeos divinos, também de tradição voduísta. Alguns dos seus trabalhos podem ser consultados aqui

 

  • TÍTULO ORIGINAL Comment faire l'amour avec un nègre sans se fatiguer
  • ILUSTRAÇÃO DA CAPA Leonce Saurel, artista haitiano
  • TRADUÇÃO Luís Leitão
  • 1.ª EDIÇÃO 2022
  • PÁGINAS 152
  • FORMATO 13,5 x 21 cm
  • ISBN 978-972-608-419-8


*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
NÃO APLICÁVEL NOUTRAS CAMPANHAS EM CURSO

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