O futurismo morreu. De quê? De DADA. Uma jovem suicida-se. Por causa de quê? De DADA. Pisam-te os pés. É DADA. Se tens ideias sérias acerca da vida, se fazes descobertas artísticas e se, de repente, a tua cabeça começa a crepitar de riso, se achas todas as tuas ideias inúteis e ridículas, fica sabendo que É DADA QUE COMEÇA A FALAR-TE.
Durante a carnificina da Primeira Guerra Mundial, um vento de revolta soprava na Europa. De Zurique a Paris, a febre dadaísta contagiava artistas revolucionários e desafiava a complacência do mundo burguês, denunciando a (des)ordem reinante como uma sufocante farsa. Tristan Tzara e Hugo Ball, em Zurique, Marcel Duchamp e Man Ray, em Nova Iorque, e Kurt Schwitters, em Hanôver, entre tantos outros, faziam tábua rasa de todos os poderes que impediam a liberdade de expressão e de criação, em nome de uma antiarte niilista de protesto e de uma vital espontaneidade. Sem dogmas nem discípulos, o dadaísmo recorria ao escândalo, multiplicavam-se as exposições e as soirées no Cabaret Voltaire, que encolerizavam o público, e os manifestos que conservam ainda hoje o seu tom corrosivo. Obra crítica e de reflexão, Dada – História de Uma Subversão traça a génese e as coordenadas da aventura dadaísta, a expressão artística mais pura e violenta do século xx.
- TRADUÇÃO José Miranda Justo
- 1.ª EDIÇÃO 2015
- Páginas 272
- FORMATO GRANDE 17 x 24 cm
- ISBN 978-972-608-268-2
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
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