Kitsch: futilidades baratas e desprovidas de gosto, enfeitadas com atributos artísticos; coisa que não quer dizer nada e nada exige ao pensamento; bluff que faz verter lágrimas como uma cebola; em suma, pechisbeque que especula com a alegria infantil por aquilo que brilha.
Ensaio escrito em 1925, este texto é uma das primeiras referências significativas sobre o kitsch, fenómeno que acompanha historicamente, como uma sombra, as vanguardas artísticas. Nesta reflexão decisiva e inaugural, polémica e jocosa, Fritz Karpfen escalpeliza a função dormitiva pequeno-burguesa do kitsch nas suas múltiplas encarnações, que vão do exótico-colonial à arte religiosa, do interior consolador à compensação social generalizada.
- TÍTULO ORIGINAL Kitsch
- TRADUÇÃO E INTRODUÇÃO João Tiago Proença
- ILUSTRAÇÃO DE CAPA E CONTRACAPA Ruca Bourbon
- 1.ª EDIÇÃO 2017
- Páginas 200
- ISBN 978-972-608-295-8
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
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