Os homens fazem o que não querem. Para alcançarem este objectivo, tão absurdo em nosso entendimento, inventaram quem mande neles.
Uma das obras mais singulares de Max Aub, Manuscrito Corvo (1955) é o caderno de notas de um certo corvo Jacobo, em que o nosso alado narrador relata, com ironia e em prol da comunidade corvina mundial, as suas impressões sobre a estranha espécie humana. E é num dos «centros culturais de maior nomeada» – o campo de concentração de Vernet, onde Max Aub esteve encarcerado nos anos 40 – que Jacobo perscruta o quotidiano, perplexo com a irracionalidade e os absurdos das criaturas sem penas. Neste tratado sobre a condição do Homem, sobre as suas contradições e supostas certezas, resta ao sagaz pássaro concluir que, depois de tudo observar, o melhor é voar dali para fora.
- TÍTULO ORIGINAL Manuscrito cuervo
- TRADUÇÃO E PREFÁCIO Júlio Henriques
- ILUSTRAÇÃO DE CAPA Ricardo Castro
- 1.ª EDIÇÃO 2017
- páginas 176
- ISBN 978-972-608-299-6
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
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