a estratégia da violência defensiva assemelha-se a uma dinâmica insurreccional que é a única que pode modificar profundamente as relações de poder
Será a autodefesa legítima em contextos onde imperam o racismo, o sexismo ou a homofobia? Esta é uma questão crucial quando falamos de violência política, tema central deste ensaio exaustivo e provocador. Da resistência à escravatura na colónia francesa de São Domingos à protecção armada das comunidades negra e gay nos EUA na década de 1960, passando pela prática do jiu-jítsu entre as sufragistas em Inglaterra, Autodefesa: Uma Filosofia da Violência (2017) traça a genealogia de grupos e movimentos políticos que recorreram a métodos violentos para se protegerem. Inspirando-se no pensamento crítico de Frantz Fanon, Judith Butler ou Michel Foucault, este livro reflecte sobre a ética do confronto em situações de opressão legitimada pela sociedade e pelo Estado. Um verdadeiro manual para «desaprender a não lutar».
- TÍTULO ORIGINAL Se défendre — Une philosophie de la violence
- TRADUÇÃO Manuel de Freitas
- CAPA Gonçalo Duarte
- 1.ª EDIÇÃO 2024
- Páginas 280
- formato 13,5 x 21 cm
- ISBN 978-972-608-444-0
imprensa
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
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