É em vão que todos os inquisidores do mundo queimam livros, pois, quando um deles contém algo de válido, o seu riso silencioso persiste mesmo no meio das chamas, porque o significado de um livro verdadeiro vai sempre para além dele.
«Um livro que deve ser resgatado da letal indiferença que mata a literatura mais eficazmente do que as máquinas mais sofisticadas.» New York Times
Agora em tradução revista, Uma Solidão Demasiado Ruidosa (1976) é a história do velho Haňta, que, por ofício, prensa e destrói livros no subsolo de Praga, e que, por amor, salva dessa hecatombe os mais belos achados em pilhas de papel: textos de Kant, Hegel, Camus, Novalis e Lao-Tsé, todos eles condenados à destruição pelas autoridades. Até que, um dia, o progresso quer aniquilar com mais eficácia as páginas que Haňta insiste em resgatar da sua obsoleta prensa. Censurada e publicada em samizdat, Uma Solidão Demasiado Ruidosa tornou-se uma obra de culto sobre a indestrutibilidade da memória e da palavra e o seu poder redentor em tempos bárbaros. Bohumil Hrabal confessou ter vivido apenas para escrever este livro.
- título original Příliš hlučná samota
- tradução do checo Ludmila Dismanová
- ilustração da capa Mariana Malhão
- 1.ª edição Setembro 2019
- páginas 144
- formato 13,5 x 21 cm
- isbn 978-972-608-340-5
imprensa
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