O capital é a contradição em processo, pelo facto de que procura reduzir o tempo de trabalho a um mínimo, ao mesmo tempo que põe o tempo de trabalho como única medida e fonte de riqueza.
Karl Marx
Neste texto pioneiro e provocador, publicado na revista Krisis em 1991 (e redigido no Outono de 1989, enquanto milhares de alemães escapavam ao socialismo real), Robert Kurz apresenta a crítica do trabalho como condição indispensável da crítica do capitalismo. Para isso, analisa em detalhe as categorias «trabalho» e «troca», ao mesmo tempo que esboça algumas das ideias que iria explorar nas décadas seguintes.
Em primeiro lugar, a questão do «duplo Marx», que se tornaria um princípio essencial da crítica do valor. Em segundo lugar, a crítica do sujeito, enquanto forma social historicamente específica da sociedade da mercadoria. Em terceiro lugar, a crítica do Iluminismo, entendido como expressão ideológica legitimatória das categorias do capitalismo. Em quarto lugar, a crítica do dinheiro, assumindo a crítica marxiana do dinheiro como «mercadoria à parte» e em frontal oposição às críticas ideológicas pequeno-burguesas. E, finalmente, a questão da crise ecológica, já pensada em conexão com a indiferença destrutiva do fetiche do trabalho abstracto.
- TÍTULO ORIGINAL Die verlorene Ehre der Arbeit
- TRADUÇÃO Lumir Nahodil
- PREFÁCIO Bruno Lamas
- REVISÃO TÉCNICA Boaventura Antunes e Bruno Lamas
- 1.ª EDIÇÃO 2018
- Páginas 160
- formato 13,5 x 21 cm
- ISBN 978-972-608-313-9
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
NÃO APLICÁVEL NOUTRAS CAMPANHAS EM CURSO