Para a composição de um assassínio a preceito exigem-se, mais do que dois néscios, um para matar e outro para morrer, uma faca, uma bolsa e uma viela escura.
Clássico do humor negro e da provocação, Do Assassínio como uma das Belas-Artes (1827) é uma prelecção sobre, digamos assim, a arte de obrigar alguém a esticar o pernil. Recorrendo a uma panóplia de homicidas exemplares, do bíblico Caim a novos aficionados com provas dadas na área, esta obra que influenciou várias gerações de escritores — de Poe a Baudelaire, de Gogol a Borges — é recheada com mais dois opúsculos sobre a arte de cortar gasganetes com estilo e sobre a relação entre a violência e o sublime. Porque, segundo o autor, um assassínio comme il faut é, à luz de considerandos estéticos, um exercício tão digno de ser apreciado como uma bela obra artística.
- TÍTULO ORIGINAL On Murder Considered as One of the Fine Arts
- TRADUÇÃO João da Fonseca Amaral
- ILUSTRAÇÃO DA CAPA Gonçalo Duarte
- 1.ª EDIÇÃO 2021
- PÁGINAS 168
- FORMATO DE BOLSO 10,5 x 15 cm
- ISBN 978-972-608-404-4
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
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