Sobrevivendo às divisões e rivalidades das antigas vanguardas operárias, resistindo depois às pressões altamente mortíferas do salazarismo, o «Dia da Classe Operária» chegou aos nossos dias para conhecer, enfim, a apoteose no 1.º de Maio de 1974.
Desta jornada memorável em diante parece ter-se iniciado, também entre nós, a sua irremediável decadência. Com a institucionalização (feriado nacional), a legalização das oito horas de trabalho, a deslocação da classe operária para os países de Terceiro Mundo e as rivalidades político-sindicais que em 1975 deram ao público um espectáculo desolador, parece vislumbrar-se o fim próximo de uma tradição. A menos que se trate do despontar de uma nova era...
- 1.ª edição 1990
- páginas 186
- isbn 972-608-037-1
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