Proletário não é já a caricatura sociológica do homem vestido de ganga e de mãos calejadas pelo labor fabril. Proletário, hoje, é quem vive em rebelião.
«Pouco importa a origem social ou profissional do libertário. Ficar-se agarrado ao culto saudosista e fetichista dum proletariado sociologicamente determinado, na sociedade pós-industrial, é fixar não uma realidade viva, mas uma realidade vivida. Da mesma forma que a agitação proletária sucedeu às guerrilhas camponesas em muitos países “beneficiados” pela transferência de indústrias, também no Ocidente a movimentação dos terciários ocupa hoje o primeiro plano, inclusivamente nas lutas não institucionalizadas.» [Carlos da Fonseca]
- tradução Júlio Henriques
- 1.ª edição 1988
- páginas 80
- isbn 972-608-035-5
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
NÃO APLICÁVEL NOUTRAS CAMPANHAS EM CURSO