Albert Cossery

Não fazer nada é uma actividade interior; não é preguiça, é reflexão.

Albert Cossery 

 

Se o mundo se transformou numa coisa mal-humorada, isso deve-se sem dúvida ao facto de agora ser preciso muito dinheiro para viver. A vida é muito simples mas tudo conspira para a tornar complicada. É quando nos vemos livres da ambição do dinheiro, do orgulho ou do poder que a vida se revela formidável.

Albert Cossery

Albert Cossery nasceu no Cairo em 1913. Viveu em Paris, desde 1945, no mesmo modesto quarto de hotel, no bairro de Saint-Germain-des-Prés, onde veio a morrer em 2008. Escritor egípcio de língua francesa, amigo de Albert Camus, Lawrence Durrell e Henry Miller, publicou o seu primeiro livro, Os Homens Esquecidos de Deus, em 1940, no Cairo. Depois disso editou apenas oito títulos — porque o autor, adepto da indolência, sempre fez questão de não ultrapassar as suas médias: uma linha por semana, um livro de oito em oito anos. Contemplado em 1990 com o Grande Prémio da Francofonia, atribuído pela Academia Francesa ao conjunto da sua obra, e em 2000 com o Prémio Mediterrâneo pelo seu último romance As Cores da Infâmia, Albert Cossery tem vindo a ser descoberto geração após geração, e os seus livros estão traduzidos em inglês, alemão, árabe, checo, castelhano e português. 




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