Será a democracia, tal como a conhecemos, o último melhoramento possível do acto de governar? Não será possível dar-se mais um passo no reconhecimento e na organização dos direitos do homem? Não haverá Estado realmente livre e esclarecido enquanto o Estado não reconhecer o indivíduo como poder superior e independente (do qual deriva todo o poder e a autoridade que o Estado detém) e enquanto não o tratar como tal.
A Desobediência Civil é e continuará a ser o livro-guia de todos os que, aqui e agora, têm consciência das injustiças a que estão sujeitas as minorias, num tempo em que os cidadãos são incitados a prestar culto ao dinheiro, porque o Estado sabe, como Thoreau denuncia, que o dinheiro silencia muitas perguntas que o homem de outro modo seria obrigado a fazer. Martin Luther King leu e releu A Desobediência Civil e nela aprendeu a estratégia da não-violência; Gandhi trazia sempre um exemplar na bagagem e leu outros ensaios do autor; Tolstoi aprendeu também em Thoreau a desobedecer e a organizar a resistência ao poder.
O texto de Thoreau sobre John Brown é límpido, torrencial, violento, mas profundamente humano e poético. A revolta é nele a consequência lógica dum desejo de harmonia.
- Títulos originais Civil Disobedience / A Plea for Captain John Brown
- Tradução Manuel João Gomes
- 5.ª edição 2020
- Páginas 128
- Formato 13 x 21 cm
- ISBN 978-972-608-012-1
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
NÃO APLICÁVEL NOUTRAS CAMPANHAS EM CURSO