A propaganda torna o exercício democrático quase impossível.
Propagandas (1962) conserva uma surpreendente actualidade e é um livro indispensável para a compreensão de um fenómeno que se aperfeiçoa continuamente. Inserido na análise elluliana da sociedade contemporânea, destaca a omnipresença da propaganda e das suas formas numa sociedade tecnicista, tidas erradamente por apanágio das ditaduras, expondo mecanismos de manipulação das massas. Baseando-se nas premissas da propaganda em geral e definindo características, tipos e processos, Propagandas denuncia uma técnica que «procede a um curto-circuito do pensamento e da decisão» e que converte a democracia num exercício de prestidigitação, pela supressão do espírito crítico e pela unificação psicológica. Uma intensa reflexão que sublinha a convicção de que, para o homem, existir é resistir a todas as tentativas totalitárias de integração social.
- título original Propagandes
- 1.ª edição 2014
- tradução Miguel Serras Pereira
- páginas 386
- formato grande 17 x 24 cm
- isbn 978-972-608-247-7
*O preço final inclui 10% de desconto da editora (válido até 31/12/2024)
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