André Breton

«Papa do surrealismo» para muitos dos seus detractores e um dos principais teorizadores desta corrente, André Breton (1896-1966) sempre se norteou pelo desdém pelas convenções literárias e sociais. Constrangido a estudar Medicina quando a poesia já se apoderara do seu coração, foi influenciado por Guillaume Apollinaire, Louis Aragon e Paul Éluard, determinantes para o desenvolvimento da sua estética. Interessado no inconsciente e na loucura como fontes criadoras, bebeu de Freud para, com Philippe Soupault, desenvolver a técnica da escrita automática, que os dois viriam a experimentar em Les Champs magnétiques (1920). Em 1924, cortou relações com Tristan Tzara e publicou o Manifesto Surrealista, assumindo no ano seguinte a direcção da revista La Révolution surréaliste. Filiou-se no Partido Comunista Francês em 1927, com o qual se incompatibilizou, e, após o exílio nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, regressou a Paris, onde se opôs abertamente ao colonialismo francês, advogou a causa de objectores de consciência e escreveu para publicações libertárias.


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