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Viver a Minha Vida | Revista Sábado | Recensão de Eduardo Pitta
«A mulher mais perigosa da América
Nenhum balanço do século XX pode ignorar Emma Goldman, que em 1931 publicou a autobiografia Viver a Minha Vida, agora traduzida em Portugal. Mas quem foi esta mulher que o ativismo anarquista, longe da academia, fez filósofa política?
Nascida na Lituânia no seio de uma família judaica, Emma tinha 16 anos quando foi para os Estados Unidos, fixando-se primeiro em Rochester e anos mais tarde em Nova Iorque, cidade onde fez a sua formação junto das comunidades de imigrantes russos e alemães. Piotr Kropotkin, teórico do anarcocomunismo, seu amigo, foi uma permanente fonte de inspiração.»