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18/11 | O Gangue da Chave-Inglesa | Edward Abbey | ilustrado por Robert Crumb
A 18 de Novembro, a primeira tradução portuguesa de Edward Abbey, ecoguerrilheiro pioneiro, anarquista e ícone da contracultura, aterra entre nós a tempo de partirmos a loiça este Natal. Uma edição ilustrada por Robert Crumb e prefaciada por Júlio Henriques. A tradução é de José Miguel Silva.
Um clássico, uma obra de culto de um dos pioneiros da ecologia radical, para ler ao som de Neil Young e de Sabotage, dos Beastie Boys. | Rolling Stone
Uma road story ecologista. | Le Monde
Uma obra-prima do anticapitalismo, um mergulho no universo de Easy Rider. | Les Inrockuptibles
Revoltados com a destruição do Oeste americano pela indústria e pelo governo, quatro insubmissos decidem lutar contra a «máquina»: Hayduke, bebedolas e veterano do Vietname, Doc Sarvis, cirurgião pirómano, a sua bela amante, Bonnie Smith, e Seldom Seen Smith, um mórmone polígamo e guia experiente. A quadrilha começa a destruir pontes, estradas e vias-férreas que cruzam a aridez e, armada simplesmente com uma chave-inglesa e alguma dinamite, afronta assim os garantes da ordem e da moral no encalço dos quatro.
Escritor e ensaísta, Edward Abbey (1927-1989) partiu em 1944 à descoberta do Oeste americano, onde se apaixonou pelo deserto. Foi guarda-florestal em diversos parques nacionais nos EUA. Ícone da contracultura, recusou um prestigiado prémio da Academia Americana de Artes e Letras, dado que a cerimónia de entrega do galardão coincidia com um compromisso pessoal: a travessia de um rio no Idaho. Consta que as suas derradeiras palavras foram «Sem comentários», e, a seu pedido, jaz eternamente num local desconhecido, no deserto do Arizona.