Rosario Castellanos

A vida de Rosario Castellanos (1925-1974) repartiu-se pela docência, pelo jornalismo e pela escrita. Filha de latifundiários no Chiapas, cedo compreendeu a opressão a que os indígenas e as mulheres estavam votados, tendo desenvolvido ideias fortes sobre cultura e género, profundamente influenciadas por Simone Weil. Órfã aos vinte e dois anos, doou aos índios mexicanos as terras que herdara, formou-se em Filosofia na Cidade do México, onde se afirmou intelectualmente numa sociedade patriarcal, leccionou nos EUA e terminou os seus dias como embaixadora em Telavive. Uma das primeiras vozes do feminismo latino-americano, legou-nos obras maiores como o romance Balún-Canán (1957), poesia, peças de teatro e uma extensa produção ensaística.



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