O Tango de Satanás | Já nas livrarias

 

Tradução do húngaro Ernesto Rodrigues | Prefácio Rogério Casanova 

 

Prémio Man Booker International 2015 | Um livro inexorável e visionário de um mestre húngaro do apocalipse. Susan Sontag | Intenso e intransigente. A universalidade da sua escrita rivaliza com a de Almas Mortas, de Gogol. W. G. Sebald | Um dos livros mais assombrosos de László Krasznahorkai. Uma obra ímpar na literatura contemporânea. The New York Review of Books

 

Inédito em Portugal, László Krasznahorkai (n. 1954) é um dos maiores escritores contemporâneos, traduzido em várias línguas e vencedor do Prémio Man Booker International e do Prémio Kossuth, na Hungria. Depois de ter estudado Direito e Literatura em Budapeste, foi editor na década de 80 antes de se dedicar exclusivamente à escrita. A sua obra visionária, formada por romances (entre os quais, A Melancolia da Resistência e O Tango de Satanás), ficção breve e argumentos cinematográficos, é um ambicioso projecto, profundamente influenciado por Kafka e Beckett, que reflecte sobre a condição do homem na pós-modernidade, num estilo labiríntico e sem concessões. Trocou a Hungria comunista por Berlim, em 1987, e viajou pelo Japão, pela China e pela Mongólia, nos anos 90, década em que viveu em Nova Iorque, na casa de Allen Ginsberg, que o terá aconselhado quando escrevia Guerra e Guerra. Da sua fértil colaboração com o cineasta Béla Tarr, resultaram várias adaptações cinematográficas (O Tango de Satanás e As Harmonias de Werckmeister) e o argumento original d’O Cavalo de Turim.

N’O Tango de Satanás (1985), o primeiro livro do autor, uma pequena comunidade isolada e ao abandono na planície húngara, batida pelo vento e pela chuva incessante, confronta-se com o regresso do misterioso Irimiás – messias ou demónio, trapaceiro ou salvador da aldeia? – que se julgava morto e que dividirá para conquistar. Coreografia da desolação e doloroso livro sobre esperanças e fracassos, O Tango de Satanás é uma meditação sobre a morte e a avareza, a imperfeição e a crença, sobre as histórias que contamos para sobreviver e para iludir. Uma obra-prima.


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