Júlio Henriques

Tornou-se tradutor ad hoc nas publicações de que fez parte ou que editou, designadamente Cadernos de Teatro do Círculo Experimental de Teatro de Aveiro ou semanário Comércio do Funchal (antes de 1974), e depois Subversão Internacional, Pravda - Revista de Malasartes, Utopia, Le Monde diplomatique - edição portuguesa, O Gorgulho, Coice de Mula, Flauta de Luz. A sua actividade de tradutor coincidiu com frequência com a de co-editor, nas editoras Fora do Texto (ex-Centelha), Fenda e Antígona. Escritor bissexto, é autor de Modas & Bordados d’Alice Corinde (Fenda), Deus Tem Caspa, Alucinar o Estrume (Antígona) e Fora de Dentro (Barco Bêbado). Em 1976-78 participou na tentativa (gorada) de criação da primeira Associação Portuguesa de Tradutores, com Ana Falcão Bastos, Luís Leitão, Luz Moita, Luiza Neto Jorge, Manuel João Gomes, Maria Ondina Braga, iniciativa cujo propósito consistiu, acima de tudo, em defender publicamente a dignidade da tradução literária. Encontra-se ligado à Antígona desde os seus começos, com um interregno em que se dedicou, no mundo rural, a questões do possível renascimento deste mundo. Traduz do castelhano, francês e inglês.




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